Não
existe venda de voto. O que existe é um empréstimo onde o eleitor recebe uma
quantia insignificante em troca de pagamento em forma de desvios de bilhões de
reais que levam à situação caótica de nosso país na educação, segurança, saúde,
transportes, infraestrutura urbana e rural, lazer construtivo e não
entretenimento alienante e nocivo ao espírito humano, enfim, qualidade de vida
em geral e o mínimo de dignidade para realmente viver e não simplesmente
sobreviver ou “subexistir”. Nosso povo vive em um país de uma abundância
incomparável de recursos naturais a serem aproveitados, mas grande parte disso
é desperdiçada pela incompetência de gestão e o pouco que sobra é aproveitado
por poucos (rateado entre saqueadores, oportunistas da ignorância da população
- que assim se torna indefesa - e estrangeiros que estão "pouco se
lixando" da pobreza moral, humana e intelectual que o povo deste país, que
deveria ser dos mais desenvolvidos, suporta inconscientemente e de bom grado).
Jamais precisaríamos vender votos (e nem teríamos o mínimo interesse nessa
atitude miserável e verdadeira agressão violenta à democracia) se o acesso aos
serviços públicos fosse justo e houvesse um mínimo de dignidade humana
assegurada pelo Estado brasileiro para que os filhos deste crescessem com uma
capacidade mínima de autodefesa. POIS TODOS OS PROBLEMAS SOCIAIS QUE PENAMOS
DECORREM DA FALTA DE CONHECIMENTO DO POVO PARA SE DEFENDER DAS AGRESSÕES
PERVERSAS FEITAS POR HOMENS COMO ESSES QUE SE DISPÕEM A COMPRAR VOTOS EM ÉPOCA
DE MANIFESTAÇÃO DEMOCRÁTICA COMO É A ELEIÇÃO. O POVO, QUE DEVERIA REPUDIAR E
COMBATER TAL ATO, POR PURA IGNORÂNCIA E CONSEQUENTE VULNERABILIDADE, FAVORECE
TAIS ATITUDES PONDO EM RISCO UM INSTITUTO DEMOCRÁTICO ESCRITO COM SANGUE DE
MUITAS VÍTIMAS DA HORRÍVEL COVARDIA HUMANA VERIFICADA LAMENTAVELMENTE AO LONGO
DA HISTÓRIA DE NOSSO PAÍS E DA PRÓPRIA HUMANIDADE. Um território imenso como o
nosso com um povo tão frágil e manipulável está fadado à eterna exploração
desigual e insustentável. Há uma escravidão muito pior do que a vivida por
negros e prisioneiros de guerra ao longo da História humana, pois essa
escravidão existente não é material e sim imaterial. Está no interior de cada
um, constituindo, assim, uma prisão que, mesmo sem muros, é intransponível pelo
estado de passividade e contentamento acrítico existente. Vivemos um ciclo
vicioso perigosíssimo onde há um povo humanamente frágil e guias mal
intencionados a guiá-lo. Essa ainda é, infelizmente, a situação dominante: uma
massa gigantesca e amorfa a ser moldada por interesses de seus modeladores
egoístas e pouco preocupados com preço a ser pago por aquela para alcançar os
objetivos destes.
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