'Uma professora em Norfolk, Virgínia (EUA), causou polêmica ao simular um "leilão de escravos" em uma escola americana, numa aula comemorativa aos 150 anos da Guerra Civil americana.
Segundo o Washington Post, a professora Jessica Boyle, que dá aulas para uma sala da 4ª série da escola Sewells Point, separou os alunos brancos dos negros e mestiços - estes últimos foram, então, "vendidos" para seus coleguinhas brancos.
A iniciativa despertou críticas dos pais dos alunos e forçou a escola a pedir desculpas, alegando que Boyle estava bem intencionada, mas agiu de forma "inapropriada".
"A aula (sobre a Guerra Civil) poderia ter sido pensada com mais cuidado, para não ofender os estudantes ou colocá-los em uma situação desconfortável", disse em comunicado a diretora da escola, Mary B. Wrushen.
Em entrevistas a uma TV local, alguns pais de alunos e moradores de Norfolk reclamaram do teor "ofensivo" da aula e de os alunos "vendidos" terem sido tratados como "animais".
Uma mãe, no entanto, defendeu Boyle, por acreditar que a professora só estava tentando "demonstrar" o papel desempenhado pela escravidão como um estopim da Guerra Civil. "Acho que ela não estava tentando ferir (os sentimentos) de ninguém", disse Tara Woodruff.
A professora, que trabalha na escola há seis anos, não comentou o caso.
A Guerra Civil (1861-1865) foi o confronto mais sangrento ocorrido em território americano, deixando centenas de milhares de mortos. A vitória dos Estados do norte sobre os do sul resultou na abolição da escravidão nos EUA.
Um caso parecido já havia acirrado os ânimos no Estado de Ohio, no mês passado, quando, segundo uma TV local, uma professora do ensino fundamental dividiu sua sala de aula entre escravos e senhores.
Leia:http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/04/13/venda-de-alunos-negros-em-simulacao-de-leilao-de-escravos-causa-polemica-nos-eua.jhtm
Oi mMariquinha. Tudo bem.
ResponderExcluirEsse é uma fato realmente interessante, mas que precisa ser conhecido a fundo antes de se emitir uma opinião para não correr o risco de cometer injustiça.
Acho que os pais desses alunos, antes de condenar a nossa colega norte americana, procurar conhecer um pouco o historico dela. Ou seja, ela é frequentemente preconceituosa? Como ela é diariamente em seu convivo com os alunos. São perguntas que precisam ser feitas.
Se o motivo era para fins didatico eu não vejo problema. As vezes o preconceito está mais em quem se acha vitima do quê naquele que tá sendo acusado. As pessoas generalizam muito as coisas.