Meu sertão que tanto amo
Do povo trabalhador
A seca está destruindo
Todo verde que restou
Falta água pra criação
Está seca no sertão
Pra todos é um terror
Que saudade do inverno
Das noites de invernada
Os pingos molhando o telhado
E toda terra molhada
Saudades do ronco do trovão
Do povo com a animação
E os cantos da passarada
O nordeste do Brasil
A seca está assolando
Os açudes estão secos
O pasto está acabando
o agricultor apavorado
vendo morrer o seu gado
com o sol tudo queimando
a natureza é assim
reage a interação
o homem com seu trabalho
destruiu a plantação
fazendo ela reagir
e tudo se destruir
por força da sua ação
Mariquinha Santos
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